domingo, agosto 26

Mantra com roupagem moderna

Desde que os Beatles promoveram o primeiro intercâmbio entre a música pop ocidental e a música tradicional indiana, muitos outros músicos têm colaborado para que essa ponte se consolide. Poucos tiveram sucesso em dosar, na medida certa, as influências de culturas tão diversas. A proposta musical do grupo Om Tare é a de unir as influências ocidentais e orientais de seus integrantes com a profundidade dos mantras hindus. A idéia não pára por aí, já que o que mais motiva e une seus integrantes é uma filosofia em comum, uma visão de que o propósito da vida é a busca de uma consciência mais elevada. Assim, aos milenares versos em sânscrito se misturam palavras em português (a língua “neta mais nova” do sânscrito, segundo os estudiosos). Também são evocadas outras sabedorias milenares, como o hebraico, o aramaico e as línguas indígenas.
A banda Om Tare foi formada em 2006 na Sagrada Ordem dos Sacerdotes da Chama Violeta, um grupo de estudos espiritualistas ligado à Grande Fraternidade Branca. Assim, um dos seus principais elementos de unidade é justamente a proposta filosófica de seus integrantes que é, principalmente, a de enxergar a vida de uma forma mais livre e abrangente.
A banda é formada pelo meu amigo Maharama na voz, violão de nylon e violão de 12 cordas; Swami Nataraja na voz, violão de aço, violão de nylon e sopros; Uriel Aramon na percussão, violão de aço, escaleta e voz; Vishnu Deva na percussão; Sekty Prem no baixo e Radakrishna na guitarra.

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